
Dois policiais militares foram indiciados pela Polícia Civil no inquérito que apura morte de Maria Eduarda Ramos de Barros, a garota de 9 anos, que foi morta na Cidade Universitária durante a intervenção da Polícia Militar a um assalto, em julho deste ano.
De acordo com o inquérito, divulgado na manhã desta sexta-feira (29) no auditório da Secretaria de Defesa Social (SDS), o tiro que atingiu a menina foi disparado pelo soldado Erenildo Januário da Silva, de 32 anos. Além dele, o sargento Aldo Fernando da Silva, 34 anos, também foi indiciado, ambos por homicídio doloso – quando há intenção de matar.
O delegado do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que assina o inquérito, Joel Venâncio, disse que o resultado do inquérito foi baseado nas perícias realizadas no corpo da menina e no carro da família, além dos depoimentos.
“Foram 39 depoimentos que apontam que não houve reação por parte dos assaltantes. Se eles tivessem reagido, justificaria o fato dos policiais terem atirado em legítima defesa ou em defesa das vítimas, mas não foi isso que aconteceu”, declarou o delegado.
Apesar dessa constatação, Joel Venâncio não pediu a prisão preventiva dos acusados. “O pedido de prisão preventiva só é feito quando os acusados podem causar embaraço ao procedimento, em caso de tentativa de fuga ou quando são criminosos contumazes, acostumados a cometer outros crimes, o que não é o caso”, justificou.
Desde que aconteceu o incidente, os policiais foram afastados das ruas e cumprem funções administrativas. O inquérito será encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que pode solicitar novas investigações ou denunciar os acusados à Justiça. Uma cópia do documento também foi encaminhada à Corregedoria da Polícia Militar de Pernambuco.
RELEMBRE O CASOPassava das 23h do dia 18 de julho quando o carro onde estava um casal e cinco crianças foi abordado por assaltantes, na Cidade Universitária.
De acordo com os parentes de Maria Eduarda, os bandidos já tinham terminado o assalto quando a polícia chegou atirando. Um dos assaltantes fugiu e o outro entrou no carro da família para se proteger dos tiros.
Maria Eduarda Ramos de Barros levou um tiro no peito e morreu no hospital. Outras duas crianças ficaram feridas: Bruna Vitória, 11 anos, e Caio Malveira de Albuquerque, 6 anos. O engenheiro Márcio Malveira de Barros Silva, que dirigia o carro, levou um tiro de raspão na cabeça.
Naquela noite, dois policiais militares prestaram depoimento no DHPP e contaram que reagiram porque os bandidos teriam atirado primeiro. Os dois passaram a exercer funções administrativas na polícia.
Um adolescente de 14 anos foi detido, suspeito de integrar o grupo que abordou a família de Maria Eduarada. O primeiro exame feito por peritos do Instituto de Criminalística mostrou que não havia pólvora nas mãos dele.
No entanto, o mesmo exame deu positivo em relação a Marília Leôncio, 18 anos, presa no dia seguinte. No último dia 7 de agosto, a polícia apresentou mais um suspeito de participar do crime, José Roberto Lima dos Santos, 18 anos. Ele foi preso em Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco.
De acordo com o inquérito, divulgado na manhã desta sexta-feira (29) no auditório da Secretaria de Defesa Social (SDS), o tiro que atingiu a menina foi disparado pelo soldado Erenildo Januário da Silva, de 32 anos. Além dele, o sargento Aldo Fernando da Silva, 34 anos, também foi indiciado, ambos por homicídio doloso – quando há intenção de matar.
O delegado do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que assina o inquérito, Joel Venâncio, disse que o resultado do inquérito foi baseado nas perícias realizadas no corpo da menina e no carro da família, além dos depoimentos.
“Foram 39 depoimentos que apontam que não houve reação por parte dos assaltantes. Se eles tivessem reagido, justificaria o fato dos policiais terem atirado em legítima defesa ou em defesa das vítimas, mas não foi isso que aconteceu”, declarou o delegado.
Apesar dessa constatação, Joel Venâncio não pediu a prisão preventiva dos acusados. “O pedido de prisão preventiva só é feito quando os acusados podem causar embaraço ao procedimento, em caso de tentativa de fuga ou quando são criminosos contumazes, acostumados a cometer outros crimes, o que não é o caso”, justificou.
Desde que aconteceu o incidente, os policiais foram afastados das ruas e cumprem funções administrativas. O inquérito será encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que pode solicitar novas investigações ou denunciar os acusados à Justiça. Uma cópia do documento também foi encaminhada à Corregedoria da Polícia Militar de Pernambuco.
RELEMBRE O CASOPassava das 23h do dia 18 de julho quando o carro onde estava um casal e cinco crianças foi abordado por assaltantes, na Cidade Universitária.
De acordo com os parentes de Maria Eduarda, os bandidos já tinham terminado o assalto quando a polícia chegou atirando. Um dos assaltantes fugiu e o outro entrou no carro da família para se proteger dos tiros.
Maria Eduarda Ramos de Barros levou um tiro no peito e morreu no hospital. Outras duas crianças ficaram feridas: Bruna Vitória, 11 anos, e Caio Malveira de Albuquerque, 6 anos. O engenheiro Márcio Malveira de Barros Silva, que dirigia o carro, levou um tiro de raspão na cabeça.
Naquela noite, dois policiais militares prestaram depoimento no DHPP e contaram que reagiram porque os bandidos teriam atirado primeiro. Os dois passaram a exercer funções administrativas na polícia.
Um adolescente de 14 anos foi detido, suspeito de integrar o grupo que abordou a família de Maria Eduarada. O primeiro exame feito por peritos do Instituto de Criminalística mostrou que não havia pólvora nas mãos dele.
No entanto, o mesmo exame deu positivo em relação a Marília Leôncio, 18 anos, presa no dia seguinte. No último dia 7 de agosto, a polícia apresentou mais um suspeito de participar do crime, José Roberto Lima dos Santos, 18 anos. Ele foi preso em Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco.

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