quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Suspeito de estelionato é preso em valioso apartamento no Recife

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (18) um homem acusado de aplicar golpes através de um canal por assinatura. O suspeito foi detido no próprio apartamento, avaliado em R$ 600 mil e localizado na avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a partir de uma mandado de prisão preventina expedido nessa quarta.
Segundo indicaram as primeiras investigações, o representante Dário Difnard da Silva Júnior, 49
anos, anunciava através do canal por assinatura Canal do Boi a venda de máquinas agrícolas e
outros equipamentos. Depois que os interessados depositavam o dinheiro, ele dizia que a procura estava grande e pedia que esperassem, mas o produto nunca era entregue.
O suspeito já estava envolvido em inquéritos nos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Acre e no Distrito Federal, nos últimos dez anos. Ele nega as acusações e diz que é vítima de perseguição. Ele também era procurado pela Polícia Federal.
No momento da prisão, também foram apreendidas uma Mercedes-Benz e uma caminhonete Nissan, avaliadas num total de R$ 500 mil. Dário Difnard presta depoimento na Delegacia de Estelionato e, em seguida, é encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife.

Lula diz que terceiro mandato está fora de cogitação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu nessa quarta-feira (17), em entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, que não pretende concorrer a um terceiro mandato em 2010. "Eu tenho na minha biografia gestos que me fazem não ficar embevecido por um mandado", disse Lula.
Perguntado sobre o que não conseguiu ainda fazer nos seus mais de cinco anos na Presidência, Lula preferiu destacar o que conseguiu fazer na educação, uma de suas prioridades. "Educação foi uma das minhas prioridades, e quando eu terminar o governo, eu que não tenho diploma universitário, vou passar para a história como o presidente que mais fez escolas técnicas em oito anos do que fizeram em cem anos neste país", afirmou.

Fonte: Agência Brasil

Analfabetismo cai no Brasil, mas ainda é um dos piores da América Latina

O Brasil teve em 2007 um dos piores índices de analfabetismo da América Latina, atrás de países como Bolívia, Suriname e Peru, mostra a Pnad 2007 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira. A pesquisa registrou cerca de 14,1 milhões de analfabetos no país no ano passado.Com uma taxa de analfabetismo de 10%, o Brasil é o 15º em um ranking de projeções de índices de analfabetismo de 22 países na América Latina divulgado pelo estudo. A lista é liderada por Cuba, que aparece com taxa 0,2%. O pior nível foi o do Haiti --37,9% da população de 15 anos ou mais.Apesar de ainda ser um dos piores no continente, o índice brasileiro melhorou na comparação com 2006, quando a taxa era de 10,4%. A queda acontece progressivamente desde 1997.Dentro do país, o menor índice foi registrado entre os adolescentes de 15 a 17 anos: 1,7%. Já a maior taxa, de 12,5%, foi entre a população com 25 anos ou mais.A Pnad, que faz levantamentos socioeconômicos anuais da população brasileira, coletou dados em 147.851 domicílios de 851 municípios do Brasil par a pesquisa de 2007.
NomeOrigem("BOL - FolhaOnline - Cotidiano");

Vagas com carteira assinada sobem 6,1% em 2007, mostra Pnad

formalização do trabalho se intensificou em 2007, com alta de 6,1% no número de pessoas empregadas com carteira assinada, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira pelo instituto.Em 2007, 32 milhões de trabalhadores brasileiros tinham carteira assinada, o que equivale a 35,3% da força de trabalho do país. O crescimento da taxa acelerou na comparação com os dois anos anteriores. Em 2006, o percentual foi de 33,8% e, em 2005, 33,1%.A massa de trabalhadores informais --20,6 milhões em 2007-- teve queda de 0,7% em relação a 2006, o que não tirou o contingente de um patamar elevado, para o IBGE. No ano passado, os trabalhadores sem carteira assinada representaram 22,7% das 90.786 pessoas ocupadas.Esse movimento também foi registrado entre os trabalhadores domésticos, na comparação com a década anterior. Em 2007, os trabalhadores desse grupo com carteira assinada eram 2,1% do total dos ocupados, ante 1,7% em 1997.Nesta mesma comparação, observa-se crescimento de 28,7%, em 1997, para 33,7%, em 2007, dos empregados totais com carteira assinada.O Nordeste ficou acima da média brasileira e teve a maior alta no número de contratações com carteira assinada: 8,5% ante 2006.Já as regiões Norte e Sul não acompanharam o movimento. Registraram, em 2007, crescimento de 3,1% e 3,7%, respectivamente, no número de pessoas ocupadas sem carteira de trabalho, em comparação com 2006.A Pnad, que faz levantamentos socioeconômicos anuais da população brasileira, coletou para a pesquisa de 2007 dados em 147.851 domicílios de 851 municípios do Brasil.
NomeOrigem("BOL - FolhaOnline - Cotidiano");